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A taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2022. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE.
Esse dado representou um recuo de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, encerrado em outubro. É a menor taxa para o período desde 2016, quando registrou 9,6%. A expectativa dos economistas era de taxa de desemprego a 11,4%.
Já população desocupada foi de 12 milhões de pessoas, queda de 6,6% na mesma comparação, o que representa uma redução de 858 mil pessoas.
No confronto com o mesmo período do ano anterior, a queda no percentual de desocupados é de 18,3%, o que representa 2,7 milhões de pessoas a menos em busca de trabalho.
A pesquisa do IBGE também mostra que aproximadamente 95,4 milhões de pessoas estavam ocupadas, uma alta de 1,6%. Já o nível da ocupação= foi estimado em 55,3%, mais 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o setor de comércio influenciou positivamente o resultado. “A expansão do comércio indica a manutenção da tendência de crescimento dessa atividade, principalmente, a partir do 2º semestre de 2021. No trimestre atual, a população ocupada no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (18,4 milhões de pessoas) já supera a registrada no período pré-pandemia (trimestre móvel de dez-jan-fev de 2020)”, afirma.
Com exceção dos segmentos de transporte, correio e armazenagem e do setor dos serviços domésticos, as atividades de serviços também registraram crescimento no trimestre, influenciando o resultado da pesquisa.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões de pessoas, uma alta de 2% contra o trimestre anterior, o que representa mais 681 mil pessoas com emprego que garante os direitos trabalhistas.
De acordo com Beringuy, janeiro manteve a tendência de retomada dos empregos de carteira assinada apresentado nos últimos meses.
“O resultado neste índice é relevante e demonstra a repetição do movimento de expansão verificado no segundo semestre do ano passado”, afirma, destacando que, no trimestre encerrado em outubro, a alta foi de 4,1%, enquanto a taxa de julho mostrou alta de 3,1%.
Entre as atividades, destacou-se o crescimento da carteira de trabalho no trimestre atual no comercio e na indústria.
Na comparação com 2021, o crescimento é de 9,3% (ou mais 2,9 milhões de ocupados com carteira), com influência do comércio, da indústria e do setor de alojamento e alimentação.
Com exceção dos segmentos de transporte, correio e armazenagem e do setor dos serviços domésticos, as atividades de serviços também registraram crescimento no trimestre, influenciando o resultado da pesquisa.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões de pessoas, uma alta de 2% contra o trimestre anterior, o que representa mais 681 mil pessoas com emprego que garante os direitos trabalhistas.
Segundo Beringuy, janeiro manteve a tendência de retomada dos empregos de carteira assinada apresentado nos últimos meses. “O resultado neste índice é relevante e demonstra a repetição do movimento de expansão verificado no segundo semestre do ano passado”, afirma, destacando que, no trimestre encerrado em outubro, a alta foi de 4,1%, enquanto a taxa de julho mostrou alta de 3,1%.
Entre as atividades, destacou-se o crescimento da carteira de trabalho no trimestre atual no comercio e na indústria.
Na comparação com 2021, o crescimento é de 9,3% (ou mais 2,9 milhões de ocupados com carteira), com influência do comércio, da indústria e do setor de alojamento e alimentação.