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Em greve desde o dia 1º, os funcionários do Banco Central (BC) aprovaram ontem (19) a suspensão do movimento. Eles, no entanto, continuarão em regime de operação-padrão e manterão as paralisações diárias, das 14h às 18h.
A suspensão da greve foi aprovada em assembleia pela categoria. Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, os servidores aguardarão duas semanas para que o governo ofereça uma alternativa ao reajuste linear de 5% para todos os servidores públicos. Caso isso não ocorra, a greve poderá ser retomada a partir de 3 de maio.
Com a suspensão da greve, as atividades rotineiras do BC, como a divulgação de estatísticas e de relatórios, serão normalizadas gradualmente. No entanto, os projetos da Agenda BC#, que prevê a modernização do sistema financeiro, continuam parados até que a pauta de reivindicações dos servidores seja atendida.
A assessoria de imprensa do BC informou que a divulgação de relatórios será retomada “o mais rápido possível”, mas não especificou datas para a apresentação dos documentos.
Em relação à assembleia dos servidores, o BC ressaltou que não comentará a suspensão da greve. Desde o início da greve, a apresentação de documentos rotineiros foi paralisada, como o boletim Focus (pesquisa semanal do BC com instituições financeiras), o relatório de poupança e o fluxo cambial de março, além das estatísticas do setor externo em fevereiro.
*Com informações de Agência Brasil