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O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), desacelerou a 0,13% em julho, após registrar 0,69% em junho. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (26).
Essa é a menor variação mensal desde junho de 2020, quando ficou em 0,02%.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o índice tem alta de 11,39%, ainda bem acima da meta do Banco Central para a inflação neste ano, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos —ou seja, variando entre 2% e 5%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79%.
O IBGE destacou que a redução das alíquotas do ICMS sobre os combustíveis, energia elétrica e comunicações contribuiu para o resultado.
O grupo de transportes teve queda significativa, com a gasolina caindo 5,01% e o etanol, 8,16%.
Entretanto, outros setores de serviços e produtos continuaram a subir. O maior impacto do mês foi do grupo de alimentação e bebidas, que acelerou 0,25% em relação ao mês passado.
O produto que teve mais impacto foi o leite longa vida, que subiu 22,27%. Com isso, laticínios também subiram, como requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%).
Outros destaques foram as frutas, que aumentaram 4,03%, o feijão carioca (4,25%) e o pão francês (1,47%).