Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Nesta terça-feira (30), a Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta terça-feira (30) que as contas do governo federal registraram superávit primário de R$ 19,3 bilhões em julho deste ano.
O resultado foi o segundo maior da série histórica, só perdendo para julho de 2011, quando o saldo positivo atingiu R$ 21,4 bilhões (valor corrigido pela inflação). A série histórica do Tesouro começa em 1997.
Diante dos dados, a receita líquida do governo registrou um crescimento de R$ 9,6 bilhões, correspondente a um aumento de 6,3%, enquanto a despesa total registrou redução de R$ 31,2 bilhões, uma queda de 17,9%, quando comparadas a julho de 2021.
Em julho de 2021, o governo apresentou um déficit de R$ 19,5 bilhões.
Em relação ao resultado acumulado no período janeiro a julho de 2022, o do Governo Central passou de um déficit de R$ 73,1 bilhões em 2021 para um superávit de R$ 73,1 bilhões em 2022. Em termos reais, a receita líquida apresentou acréscimo de R$ 135,0 bilhões (+13,8%) e a despesa total reduziu R$ 20,3 bilhões (-1,9%), quando comparadas ao mesmo período de 2021.
Como principais razões para o resultado do mês, o Tesouro destaca o crescimento das receitas no período. Pelo lado das despesas, o principal impacto é a ausência agora do pagamento do 13º dos aposentados pagos em julho de 2021. Só nesse item, a diferença é de R$ 20 bilhões.
Em 2022, o governo está autorizado a encerrar o ano com déficit primário de até R$ 170,5 bilhões. Esta é a meta fiscal deste ano, definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).