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Na noite desta quarta-feira (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, ordenou que a auditoria do sistema eleitoral feita pelo PL, divulgada mais cedo, seja alvo de investigação no inquérito das fake news para apurar eventual “responsabilidade criminal de seus idealizadores”.
Em um documento de duas páginas, a sigla do presidente Jair Bolsonaro alega ter encontrado risco de invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, “com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”; e um “poder absoluto” de alguns técnicos da Corte para “manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”.
“As conclusões do documento são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário”, afirma a Corte.
Moraes ordenou ainda que o documento seja enviada à Corregedoria-Geral Eleitoral para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em “eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário” para financiar a auditoria no sistema eleitoral.