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Na noite desta segunda-feira (24), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu o prazo de 24 horas para que a campanha do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), apresente provas de que teve menos inserções de rádio neste segundo turno do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moraes afirma que, caso as provas não sejam apresentadas, a atitude poderá caracterizar crime eleitoral.
Mais cedo, a equipe de Bolsonaro disse que Lula teve 154.085 inserções de rádio a mais do que o candidato do PL entre os dias 7 e 21 de outubro. De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, uma auditoria detectou a distorção e uma denúncia foi protocolada TSE.
O presidente do TSE disse que só vai autorizar a investigação da denúncia caso a campanha de Bolsonaro entregue “provas e/ou documentos sérios que comprovem sua alegação”. Caso contrário, ele vai recusar o pedido e instaurar inquérito para apuração de crime eleitoral praticado pela equipe do chefe do executivo.
Segundo Moraes, na denúncia protocolada no TSE, a campanha do presidente não apresentou dados satisfatórios sobre a alegada diferença entre as inserções de Bolsonaro e Lula e enviou apenas “um suposto e apócrifo relatório de veiculações em rádio”, feito por uma empresa contratada de Bolsonaro.