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Cabral ganha liberdade, mesmo com condenações que somam mais de 400 anos

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Na tarde desta quinta-feira (09), os desembargadores da 1ª Seção Especializada do TRF-2 decidiram revogar a última ordem de prisão contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

A decisão do Tribunal foi tomada no processo da Operação Calicute, em que o político foi condenado a 45 anos de prisão.

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O ex-governador do Rio tem cumprido prisão domiciliar em um apartamento da família em Copacabana.

A prisão domiciliar será substituída por medidas cautelares, entre elas: o uso de tornozeleira eletrônica, a apreensão de passaporte e comparecimento mensal à Justiça.

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A decisão ocorreu por 3 a 2 votos. Cabral deixou a prisão em dezembro, após 6 anos de detenção, após uma decisão da Segunda Turma do STF, que avaliou que sua prisão preventiva já se estendia muito sem haver uma decisão definitiva.

Antes da domiciliar, ao todo, o ex-governador cumpriu 2.219 dias de prisão, o equivalente a seis anos e 22 dias no sistema prisional do estado.

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Último preso da Lava Jato, ele é réu em 35 ações, mas nenhuma transitou em julgado.

O ex-governador já foi condenado em 23 ações penais na Justiça Federal, com penas que chegam a 425 anos e 20 dias de prisão, mas não houve sentença em nenhum dos casos.

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