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A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal (PF), em São Paulo, quer colher depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. A ação investiga o caso das joias de R$ 16,5 milhões, trazidas pela comitiva do governo anterior ao Brasil, em outubro de 2021. Os ítens foram apreendidos no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A Polícia Federal abriu nesta segunda-feira (6) um inquérito para investigar o episódio.
Nos Estados Unidos desde o ano passado, Bolsonaro ainda não havia escalado advogados para defendê-lo na investigação até esta segunda-feira (6). Sua linha de defesa, no entanto, foi antecipada pelo ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, que divulgou no Twitter documentos oficiais que comprovam uma tentativa do governo de regularizar a entrada das joias.
A Receita Federal, primeira a revelar a tentativa de trazer as joias, e o Ministério Público Federal, a quem cabe uma eventual denúncia criminal, já trabalham juntos no caso.
A Receita Federal informou na segunda-feira (6) que investigará se houve irregularidades na entrada no país de outro conjunto de joias enviado pela Arábia Saudita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Diante dos fatos, a Receita Federal tomará as providências cabíveis no âmbito de suas competências para o esclarecimento e cumprimento da legislação aduaneira, sem prejuízo de análise e esclarecimento a respeito da destinação do bem”, diz o órgão.