Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou usar bombas de fragmentação contra a Ucrânia se ela implantar essas armas controversas. Putin disse que a Rússia tem um estoque suficiente de suas próprias munições de fragmentação e que “reserva o direito” de usá-las “se forem usadas contra nós”.
As bombas de fragmentação são proibidas em mais de 100 países porque liberam um grande número de bombas menores que podem matar indiscriminadamente em uma ampla área. As submunições também podem permanecer sem explodir por anos e podem matar e ferir civis muito tempo após o fim dos conflitos.
Os Estados Unidos forneceram à Ucrânia essas armas controversas, que são necessárias para compensar a falta de projéteis enfrentada por suas forças em um momento em que elas estão lançando uma contraofensiva.
No entanto, Putin disse que a Rússia “reserva o direito” de usar bombas de fragmentação se elas forem usadas contra a Rússia. Ele também afirmou que considera o uso de bombas de fragmentação pela Ucrânia um crime.
A Human Rights Watch afirma que tanto Moscou quanto Kiev usaram munições de fragmentação. Rússia, Ucrânia e Estados Unidos não aderiram à Convenção sobre Munições de Fragmentação, que proíbe a produção, o estoque, o uso e a transferência dessas armas.
A Ucrânia afirmou que usará as bombas de fragmentação apenas para desalojar concentrações de soldados inimigos ao tentar recuperar seu próprio território e que não as usará em território russo.
O uso de bombas de fragmentação é uma violação do direito internacional humanitário e causa um enorme sofrimento humano.