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O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou, neste domingo (8), que três brasileiros estão desaparecidos e um está hospitalizado em Israel, depois dos disparos do grupo palestino Hamas neste sábado (7). A identidade do terceiro desparecido ainda não foi divulgada.
Segundo o Itamaraty, as quatro vítimas têm nacionalidade brasileira e israelense e participavam de um festival de música, a menos de 20 km da Faixa de Gaza, no momento dos ataques.
Por enquanto, apenas três nomes foram divulgados:
- Bruna Valeanu, de 24 anos, de São Paulo
- Ranani Glazer, de 24 anos, do Rio Grande do Sul
- Rafael Zimmerman, de 24 anos, de São Paulo
Bruna e Ranani estão desaparecidos. Rafael está internado, mas passa bem.
Nas redes sociais, amigos de Ranani buscam informações sobre o paradeiro do rapaz. Ele chegou a postar vídeos do evento antes de desaparecer.
O DJ Juarez Swarup Petrillo, pai do também DJ Alok, se apresentaria no evento. Juarez postou um vídeo ao deixar o local logo após o início dos ataques. “Estou em choque até agora. E as bombas não param de explodir”, disse.
No fim da manhã deste domingo (8), o governo federal anunciou que vai enviar seis aeronaves para repatriar os brasileiros em Israel que desejam voltar para o Brasil.
A primeira aeronave, um modelo KC-30, com capacidade para transportar 230 passageiros, decola neste domingo para a Itália, onde aguardará orientações para seguir ao aeroporto de Tel Aviv, em Israel.
Médicos e psicólogos participarão do translado para prestar suporte aos brasileiros repatriados.
Entenda
O grupo palestino Hamas lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.
O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista. Militantes do Hamas conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.