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O Exército israelense afirmou neste domingo (16) ter encontrado centenas de documentos e materiais do grupo terrorista Hamas com instruções para o ataque perpetrado em 7 de outubro contra o território israelita, que deixou mais de 1.400 mortos, a grande maioria civis.
O comunicado militar explica que foi encontrado o manual de operações, bem como telefones encriptados, equipamentos de telecomunicações e documentos com informações de espionagem que foram distribuídos entre terroristas do Hamas.
Entre esse material estavam “ordens detalhadas” para atacar comunidades israelitas perto da Faixa de Gaza, juntamente com panfletos.
O manual descreve ações coordenadas, as fases do ataque de sábado e palavras-chave, e há uma seção dedicada ao sequestro de civis em locais próximos à Faixa de Gaza, disse o Exército israelense.
Paralelamente, os militares israelitas alegadamente encontraram junto ao corpo de um membro do Hamas em solo israelita um plano detalhado para levar a cabo o ataque ao kibutz Alumim.
O Exército explicou que desde o último sábado soldados reservistas da unidade 8200 fazem parte de um grupo de trabalho para investigar, analisar e examinar uma série de objetos que recolheram dos corpos de membros do Hamas.
Este material foi analisado pela Diretoria de Inteligência e pela Unidade de Combate de Engenharia Yahalom.
Paralelamente, o Governo de Israel está a distribuir aos meios de comunicação social uma fotografia com um pedaço de papel em árabe, que aparentemente indica o plano de ataque da célula do Hamas que conseguiu infiltrar-se no kibutz Alumim.
Nesse documento está escrito que o objetivo era “causar o maior dano possível” e capturar reféns e o grupo infiltrado recebeu instruções para se reunir no centro do kibutz, concentrar os reféns em um só lugar e atacar a força de defesa que havia permanecido lá no perímetro.
Alumim foi uma das comunidades israelitas perto de Gaza onde os terroristas conseguiram infiltrar-se durante o ataque surpresa de 7 de Outubro, o que levou a uma escalada de hostilidades que numa semana causou mais vítimas do que a guerra de dois meses de 2014.
Documentos revelam missão sangrenta do Hamas
Por sua vez, esta semana o Infobae teve acesso a um documento escrito em árabe que um terrorista capturado perto de Gaza havia escondido, que revelava a sangrenta missão atribuída a uma célula fundamentalista que cruzou a fronteira para realizar os ataques.
Depois de descrever a missão, o plano de operações lista o número de terroristas que compunham cada uma das equipes de combate, as armas que carregariam no ataque contra o kibutz e como se deslocariam nas estradas do sul de Israel: “Cada equipe de combate contará com 13 integrantes (26 terroristas no total mais um comandante), utilizarão dois jipes e 12 motocicletas, e portarão metralhadoras e equipamentos de ataque antiaéreo.”
Vítimas israelenses e palestinos
Muitos residentes do kibutz foram mortos e feridos pelo Hamas, e outros são presumivelmente sequestrados na Faixa de Gaza.
Os bombardeamentos de retaliação do exército israelita deixaram 2.670 mortos e 9.600 feridos em Gaza, enquanto na Cisjordânia 56 palestinos foram mortos por tiros disparados pelas forças de segurança israelitas e por colonos ultra-sionistas e 1.200 ficaram feridos.
(Com informações da EFE)