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As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que os 17 reféns libertados pelo Hamas na segunda-feira já estão em Israel, marcando o quarto dia consecutivo de troca de prisioneiros.
Neste quarto grupo, composto por 11 israelenses e seis cidadãos tailandeses, há casos de dupla nacionalidade. Entre os israelenses, três são também cidadãos franceses, dois são cidadãos alemães e seis são cidadãos argentinos, conforme divulgado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansar.
O Hamas, como parte de sua rotina diária durante a trégua, publicou mais um vídeo de propaganda, alegando tratar os reféns com humanidade ao libertá-los após mais de 50 dias de cativeiro.
Os cidadãos israelenses liberados são residentes do Kibutz Nir Oz, e incluem nove filhos e duas mulheres de diferentes famílias. Segundo o canal de televisão egípcio Al-Cairo, uma delegação das forças de segurança egípcias entrou na Faixa de Gaza para receber os reféns israelenses da Cruz Vermelha.
O presidente do kibutz, Osnat Peri, expressou alívio pelo retorno dos reféns, mas também manifestou preocupação pelos entes queridos que ainda estão sob custódia do Hamas.
Benjamin Netanyahu esclareceu que a libertação dos reféns e a atual trégua, prorrogada após a troca, seguem o plano acordado, visando garantir a libertação dos reféns, eliminar o Hamas e evitar a repetição da ameaça em Gaza.
Por sua vez, o Hamas anunciou ter recebido a lista de prisioneiros palestinos que serão libertados, incluindo três mulheres e até 30 adolescentes e crianças com 19 anos ou menos, durante a noite.
Quanto à identidade dos cidadãos israelenses, eles são residentes do Kibutz Nir Oz, pertencendo a diferentes famílias:
- Da família Cunio: Sharon Aloni, Emma e Yuli (israelense-argentina).
- Da família Engel: Karina, Mika e Yuval (israelense-argentino).
- Da família Calderón: Sahar e Erez (israelense-francês).
- Da família Yaakov: Or e Yagil (israelense-alemão).
- Da família Yahalomi: Eitan (israelense-francês).
