Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, de 44 anos, está preso na Penitenciária Laércio Costa da Silva Pelegrino, conhecida como Bangu 1, uma unidade de segurança máxima no estado do Rio de Janeiro. A penitenciária conta com 48 celas individuais, garantindo que os presos não tenham contato uns com os outros. Destinada a casos de disciplina, a unidade é uma etapa antes da transferência para o sistema penitenciário federal. No entanto, o governo do Rio de Janeiro ainda não confirmou se solicitará a transferência de Zinho para uma unidade de segurança máxima fora do estado.
Zinho, miliciano procurado com 12 mandados de prisão, se entregou na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro no último domingo (24), após negociações entre seus advogados, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. A prisão foi formalizada e, em seguida, ele foi transferido para Bangu 1, uma unidade de segurança máxima, no dia seguinte (25).
A Operação Dinastia, realizada pela PF na terça-feira passada (19), cumpriu 17 mandados de prisão contra membros da denominada “milícia do Zinho”. Ao ser detido, Zinho foi ouvido informalmente e passou pelo procedimento padrão, incluindo exame no Instituto Médico-Legal (IML) antes de ingressar no sistema prisional, na penitenciária de Benfica, na zona norte da capital.
Nas primeiras horas desta segunda-feira, ele foi transferido para Bangu 1, uma ação que mobilizou 50 agentes e resultou no isolamento do miliciano em uma cela de 6 m² em uma galeria destinada a milicianos, sem direito a banho de sol por enquanto. A defesa solicita que Zinho não seja transferido para um presídio fora do estado, alegando a proximidade com a família. A prisão de Zinho foi celebrada pelas autoridades, incluindo o governador Cláudio Castro, que o classificou como “o inimigo número 1 do estado”.
