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A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória para 28 das 31 pessoas presas por adulteração de cervejas na Zona Sul da capital. Os três presos que permaneceram detidos são reincidentes e estavam cumprindo pena por outros delitos.
A fábrica clandestina foi fechada na quinta-feira (18), no Jardim Ângela. Os policiais do 2° Distrito Policial, do Centro, flagraram 31 pessoas trabalhando na adulteração das bebidas.
No local, os investigadores encontraram rótulos e tampas de marcas líderes de mercado, que eram colocados em cervejas mais baratas.
As investigações começaram após denúncias de comerciantes do Bom Retiro, no centro, sobre a suspeita de irregularidade de um caminhão que transportava as bebidas. Devido ao valor cobrado pelos transportadores, os comerciantes desconfiaram de que a carga pudesse ser roubada.
Os policiais passaram a monitorar o caminhão e seguiram o veículo até um galpão que funcionava 24 horas por dia na zona sul.
Ao menos 683 engradados de cervejas já falsificadas foram apreendidos pelos policiais, assim como milhares de rótulos e tampas usadas nas falsificações.
O boletim de ocorrências registrado na delegacia afirma que vizinhos do local informaram aos investigadores que a fábrica funcionava 24 horas por dia, com grande fluxo de chegada e saída de caminhões.
O processo de adulteração era realizado em oito mesas de trabalho. Os rótulos eram alinhados e colados nas garrafas com cola, utilizando um rolo de tinta. As tampas das garrafas também eram retiradas e substituídas por outras, de marcas líderes de mercado.
Nenhum dos presos se apresentou como responsável pela fábrica. Eles alegaram que apenas trabalhavam na produção ou carregando caixas.