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A Polícia Federal convidou todos os alvos da operação que investiga o suposto esquema de monitoramento ilegal envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a prestarem depoimento. Por se tratar de convites e não intimações, a presença nas superintendências da PF não é obrigatória.
A ação desta segunda-feira (29) também incluiu mandados de busca e apreensão na residência e gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, situados no Condomínio Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). Outros nove mandados foram cumpridos em Brasília (DF) e na Bahia.
A PF esclareceu que a nova fase visa aprofundar as investigações no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações obtidas ilegalmente na Abin por meio de ações clandestinas.
A lista de endereços alvos das buscas nesta segunda-feira (29) é a seguinte:
- Rio de Janeiro (RJ) – 5 mandados;
- Angra dos Reis (RJ) – 1 mandado;
- Brasília (DF) – 1 mandado;
- Formosa (GO) – 1 mandado;
- Salvador (BA) – 1 mandado.
Carlos Bolsonaro, em seu sexto mandato como vereador, teve sua casa e gabinete revistados pela PF em busca de evidências sobre a suposta criação de uma “estrutura paralela” na Abin durante o governo Bolsonaro. Em 2020, o ex-ministro Gustavo Bebiano afirmou que Carlos manifestou interesse em criar uma “Abin paralela” por suposta desconfiança no órgão oficial, chegando a indicar um delegado federal e três agentes para compor essa Abin extraoficial.
Essas ações de busca e apreensão representam a segunda fase da operação Vigilância Aproximada, que teve início na quinta-feira (25) com foco no deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). A PF destaca que esta etapa visa aprofundar as investigações no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações obtidas ilegalmente na Abin por meio de ações clandestinas.
Além disso, as investigações apontam que a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação Camilo Santana, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, teriam sido alvos de espionagem ilegal por parte de servidores da Abin.