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A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre de 2021, crescimento de 69,7% na comparação com igual período do ano passado, mas queda de 48,8% ante o trimestre imediatamente anterior.
No acumulado de janeiro a setembro, o lucro do banco público foi de R$ 14,1 bilhões, alta de 87,4% ano contra ano.
“O crescimento [do lucro] em relação ao terceiro trimestre de 2020 foi possível através do aumento de 27,8% na margem financeira e da redução de 19% em despesa com Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. A redução de PCLD se deve às melhorias na qualidade das carteiras”, informa o banco, no relatório de desempenho divulgado nesta quinta-feira (18).
A carteira de crédito ampliada da Caixa encerrou o trimestre com um saldo de R$ 842,3 bilhões, crescimento de 11,3% em relação ao mesmo intervalo de 2020, e de 3,2% no trimestre.
De acordo com o banco, o aumento da carteira foi influenciado pelos crescimentos em 12 meses de 79,4% em agronegócio; 28,5% em crédito comercial pessoa jurídica, principalmente, para micro e pequenas empresas; 18,4% em crédito consignado; 8,7% em habitação; e 5,8% em saneamento e infraestrutura.
A carteira imobiliária é a mais representativa na composição do crédito total, com 64,3% de participação e saldo de R$ 542 bilhões, evolução de 8,7% em bases anuais, e de 2,4% na margem.
O indicador ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), que mede o nível de rentabilidade da operação, atingiu 19,78% no terceiro trimestre, ante 14,20% em igual período de 2020, e 19,01% em junho de 2021.
No 3º trimestre, as receitas de prestação de serviços e tarifas totalizaram R$ 6 bilhões, queda de 1,1% em bases anuais e aumento de 3,2% no trimestre, com destaque para o aumento de 87,1% nas receitas com produtos de seguridade, 16,5% com conta corrente e tarifas bancárias, 9,5% com fundos de investimentos e 2% com cartões de débito e crédito.
Já o índice de inadimplência encerrou setembro em 2,16%, alta de 0,28 ponto percentual na comparação anual, e queda de 0,3 ponto na margem.
A provisão para devedores duvidosos, por sua vez, alcançou R$ 2,9 bilhões em setembro, queda de 19% ano contra ano, mas alta de 15% ante o segundo trimestre de 2021.