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A safra brasileira de soja em 2021 bateu o recorde de 138,9 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). O resultado representou um aumento de 8,6% em relação a 2020.
De acordo com a Abiove, as exportações também atingiram o maior volume histórico, de 86,1 milhões de toneladas.
Já o processamento de 47,8 milhões de toneladas representou um aumento de 2% na comparação com 2020 e refletiu em produção e venda recordes de farelo de soja, usado nas rações animais.
Foram 36,8 milhões de toneladas de farelo, das quais 52% destinaram-se ao abastecimento do mercado nacional (19,2 milhões de toneladas) e 17,2 milhões à exportação, além da formação de estoque.
Segundo a associação, o óleo de soja se destacou principalmente nas exportações, que absorveram parte do volume que seria inicialmente destinado à produção de biodiesel para o mercado interno. Isso porque, no ano passado, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) decidiu reduzir o percentual de mistura do biocombustível no diesel.
Pela resolução nº 16/2018 do Conselho, a proporção de biodiesel em 2021, desde março, deveria ter sido de 13%.
Mas essa participação só se manteve em março e abril. Nos demais meses do ano, as proporções fixadas foram:
- 10% entre maio e agosto;
- 12% em setembro e outubro;
- 10% em novembro e dezembro.
A Abiove afirma que, com isso, o consumo interno de óleo caiu 6% em relação a 2020. Já as exportações cresceram quase 50% no período.
Como para todo o ano de 2022 o CNPE definiu a proporção de 10% de biodiesel no diesel, a associação estima novo recuo da venda doméstica de óleo de soja, para 7,9 milhões de toneladas, o mesmo patamar registrado em 2019.
Em 2021, o total destinado ao mercado interno tinha sido 8 milhões de toneladas.