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A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu R$ 195 bilhões em abril e soma R$ 743 bilhões no acumulado do ano. De acordo com a Receita Federal, são os melhores resultados para esses períodos da série histórica, iniciada em 1995.
Divulgados nesta quinta-feira (26), os dados apontam que a receita de abril teve uma alta real (descontada a inflação) de 10,9% em relação ao mesmo mês de 2021. No acumulado dos 4 primeiros meses, teve acréscimo real de 11%.
O IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) e a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) totalizaram uma arrecadação de R$ 48,1 bilhões, crescimento real de 21,5%.
De acordo com o Fisco, houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities.
Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários, disse a extração de petróleo e minérios estão tendo um resultado muito forte em 2022, com desempenho “satisfatório”.
Outros setores, como serviços, estão contribuindo fortemente para o resultado da arrecadação. “O fator mais determinante é a recuperação da atividade econômica”.
A receita previdenciária teve arrecadação de R$ 42,6 bilhões, com acréscimo real de 7,7%. De acordo com Fisco, esse resultado pode ser explicado pelo aumento da massa salarial por meio da criação de novos postos de trabalho e pelo bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional em relação à abril de 2021.
Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18.
O IRRF – rendimentos de capital teve arrecadação de R$ 6 bilhões, acréscimo real de 61,9%.
Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 390% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, e de 133% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”.