Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Brasil pode ter um ganho adicional de US$ 7,8 bilhões ao ano nas exportações com a reconfiguração do comércio internacional, segundo projeção apresentada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) na terça-feira (07).
O crescimento nas exportações seria resultado do “nearshoring” –ter a cadeia de fornecedores mais próxima do comprador.
Ao todo, a região da América Latina e Caribe tem possibilidade de obter ganho extra de US$ 78 bilhões no curto e médio prazo: US$ 64 bilhões em vendas de bens ao exterior e US$ 14 bilhões via exportações de serviços.
O BID afirmou que a maioria do crescimento das exportações brasileiras (em torno de US$ 4,1 bilhões) viria do aumento do comércio com os EUA –algo que pode se concretizar de forma rápida.
Mais US$ 3,1 bilhões viriam da expansão das vendas para países da América Latina. Os US$ 546,8 milhões restantes, através de oportunidades de médio prazo.
O BID avaliou que apenas o México está acima do Brasil em possibilidade de crescimento. O país, favorecido pela proximidade com os EUA, pode ter impulso de US$ 35,3 bilhões nas exportações.
Em seguida estão Argentina (US$ 3,9 bilhões), Colômbia (US$ 2,6 bilhões) e Chile (US$ 1,8 bilhão).
“O aumento das preocupações ambientais, em conjunto com a crise da saúde [pandemia] e a recente invasão da Ucrânia pela Rússia, apresentaram uma oportunidade em que a região pode contribuir para a economia global e o combate à inflação, assumindo um papel mais ativo nas cadeias de suprimentos globais de maneira sustentável e equitativa”, disse o presidente do BID, Mauricio Claver-Carone.
Ele participou na 3ª feira de reunião com autoridades dos governos da América Latina em encontro paralelo à Cúpula das Américas, que começou na segunda-feira (06) em Los Angeles (EUA).