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A Petrobras encontrou petróleo em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, no poço Anhangá, entre Ceará e Rio Grande do Norte. A acumulação está a 2.196 metros de profundidade, 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.
Essa é a segunda descoberta da Petrobras na Bacia Potiguar em 2024. A primeira foi no Poço Pitu Oeste, a 24 km de Anhangá. Ambas ainda precisam de avaliações complementares.
A exploração na Margem Equatorial preocupa ambientalistas, mas os poços Anhangá e Pitu Oeste estão longe da foz do Rio Amazonas, área mais sensível.
A Margem Equatorial vai do Rio Grande do Norte ao Amapá e tem grande potencial para óleo e gás. A Petrobras investirá US$ 3,1 bilhões em pesquisas na região até 2028, perfurando 16 poços.
Em maio de 2023, o Ibama negou um pedido da Petrobras para perfurar na Foz do Amazonas, mas aprovou a perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá.
A Petrobras perfurou Anhangá sem incidentes e diz que seu histórico de 3 mil poços em águas profundas comprova sua capacidade de operar com segurança.
A empresa afirma que as atividades na Margem Equatorial são importantes para repor reservas e atender à demanda global de energia durante a transição energética.