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O economista Ibrahim Eris, ex-presidente do Banco Central do Brasil, faleceu nesta sexta-feira (8), aos 80 anos. Eris foi um nome fundamental no controle da hiperinflação durante os anos 1990, atuando como chefe da política monetária brasileira no governo do então presidente Fernando Collor. Ele ocupou o cargo de presidente do Banco Central de março de 1990 a maio de 1992, sendo indicado pela equipe econômica da ministra Zélia Collor de Mello.
O velório de Eris será realizado neste sábado (9), das 10h às 13h30, no Cemitério do Morumbi, na zona oeste de São Paulo, onde amigos e familiares poderão se despedir do economista.
Em nota oficial, a Diretoria do Banco Central expressou seu pesar pela morte de Eris, ressaltando sua contribuição significativa para a economia do Brasil. “Ex-presidente do Banco Central entre março de 1990 e maio de 1991, Eris não mediu esforços no trabalho de assegurar para a sociedade brasileira uma economia estável e com inflação controlada”, afirmou a instituição.
A nota também destacou o legado do economista: “Por onde passou, Eris deixou sua marca de alto profissionalismo e empenho no que fazia. A Diretoria do Banco Central presta suas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Eris neste momento de dor.”
Natural da Turquia, Ibrahim Eris imigrou para o Brasil em 1973. Com doutorado em Economia, ele seguiu uma carreira acadêmica, tornando-se professor na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), além de ter sido vice-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Sua trajetória profissional foi marcada pelo empenho em promover uma economia mais estável para o Brasil.