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O estoque de crédito no sistema financeiro brasileiro atingiu R$ 6,315 trilhões em novembro, registrando um aumento de 1,2% em comparação com o mês anterior, conforme dados divulgados pelo Banco Central (BC).
Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 9%, de dezembro de 2023 a novembro de 2024.
O BC, em seu Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em 19 de dezembro, havia projetado uma alta de 10,6% no estoque de crédito para o ano. O total de crédito é dividido em duas categorias principais: recursos livres, que são negociados no mercado, e recursos direcionados, com subsídios de governos ou estatais.
No mês de novembro, o crédito com recursos livres teve um crescimento de 1,2%, totalizando R$ 3,66 trilhões. Já os empréstimos com recursos direcionados subiram 1,1%, somando R$ 2,65 trilhões. Quando considerados ambos os grupos, o crédito para pessoas físicas subiu 1%, atingindo R$ 3,90 trilhões. Dentro desse total, os empréstimos às pessoas físicas aumentaram 1,4%, somando R$ 2,42 trilhões.
Em relação às taxas de juros, a média anual no Brasil foi de 28,6% em novembro, com um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação a outubro. No entanto, houve uma redução de 0,5 p.p. em comparação com o mesmo mês de 2023. O juro médio para contratos com recursos livres foi de 41,0% ao ano, com um aumento de 0,7 p.p. em novembro, mas uma queda de 0,7 p.p. em relação ao ano passado. Para os contratos de recursos direcionados, a taxa média foi de 10,7% ao ano, com um recuo de 0,1 p.p. no mês e uma alta de 0,2 p.p. em relação ao mesmo mês de 2023.
O spread bancário, que mede a diferença entre as taxas de juros aplicadas nas operações de crédito e o custo de captação dos bancos, ficou em 18,6 pontos percentuais, com aumento de 0,2 p.p. em novembro e redução de 1,4 p.p. no comparativo anual.
A inadimplência em operações de crédito, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, foi de 3,1% em novembro, uma leve queda em relação a outubro (3,2%) e também em comparação com novembro de 2023 (3,4%).