Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A Caixa Econômica Federal iniciou, nesta segunda-feira (20), a oferta de financiamentos imobiliários com o novo limite de R$ 2,25 milhões, ampliando o teto anterior de R$ 1,5 milhão. A medida integra um pacote do governo federal que flexibiliza o uso dos recursos da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para facilitar a compra da casa própria — especialmente para famílias de classe média.
Com as novas regras, famílias com renda mensal acima de R$ 12 mil poderão financiar imóveis de até R$ 2,25 milhões, com juros limitados a 12% ao ano. O objetivo, segundo o governo, é impulsionar o setor imobiliário e viabilizar mais de 80 mil novos financiamentos até 2026.
Uso ampliado do FGTS
O saldo do FGTS — ou os créditos futuros da conta — poderá ser usado de diversas formas:
-
Como entrada, reduzindo o valor financiado;
-
Para amortizar o saldo devedor, diminuindo parcelas ou prazo;
-
Ou para pagar parte das prestações mensais, aliviando o orçamento familiar.
Pelas novas condições, o financiamento poderá cobrir até 80% do valor do imóvel na modalidade SAC (Sistema de Amortização Constante) — em que as parcelas diminuem ao longo do tempo. Já na tabela Price, que mantém parcelas fixas, o limite é de 70%, com entrada mínima de 30%.
Regras e requisitos
Para ter acesso ao novo modelo, o comprador deve:
-
Ter no mínimo três anos de trabalho com FGTS, consecutivos ou não;
-
Não possuir outro financiamento ativo no Sistema Financeiro da Habitação (SFH);
-
E não ser proprietário de outro imóvel residencial urbano.
O imóvel, por sua vez, precisa ser residencial urbano, destinado à moradia do titular e avaliado em até R$ 2,25 milhões.
Mercado imobiliário em alta
A Caixa, que já lidera o crédito habitacional com 66,8% do mercado, registrou em 2024 o maior volume de contratações da história: R$ 223,6 bilhões em financiamentos.
No primeiro semestre de 2025, o banco contabilizou 369,1 mil imóveis financiados, totalizando um saldo de R$ 875,5 bilhões em crédito.
Com as novas medidas, o governo espera ampliar o acesso à moradia e fortalecer o setor da construção civil, beneficiando famílias que não se enquadram em programas como o Minha Casa, Minha Vida.