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A Bolsa de Valores brasileira (B3) fechou em alta nesta sexta-feira (24), com o principal índice, o Ibovespa, registrando valorização de 0,31%, atingindo a marca de 146,1 mil pontos. O mercado operou com foco na divulgação de indicadores de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O dólar, por sua vez, teve uma leve alta, sendo cotado a R$ 5,39.
Brasil: Inflação Desacelera e Alivia o Mercado
No cenário doméstico, o principal indicador do dia foi a divulgação do IPCA-15, considerado a prévia oficial da inflação. O índice subiu 0,18% em outubro, um número abaixo da expectativa do mercado (que projetava 0,21%).
O resultado reforça a leitura de que o processo de desinflação segue em curso no país. O IPCA-15 acumulou alta de 3,94% no ano e 4,94% em 12 meses, desacelerando em relação ao período imediatamente anterior (5,32%).
No mercado de ações, os papéis dos principais bancos se movimentaram de forma mista:
- Bradesco (BBDC3; BBDC4) subiu 0,33% e 0,44%, respectivamente.
- Santander (SANB11) avançou 2%.
- Itaú (ITUB4) desvalorizou 0,16%.
- Banco do Brasil (BBAS3) recuou 0,58%.
Exterior: Foco no Fed e Corte de Juros
No exterior, o destaque foi o desempenho forte das bolsas de Nova York, que subiram após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA. Os principais índices fecharam com altas expressivas:
- Nasdaq (tecnologia): alta de 1,15%.
- Dow Jones: alta de 1,01%.
- S&P 500: alta de 0,7%.
Em setembro, o CPI avançou 0,3% e, no acumulado do ano, a inflação americana ficou em 3%, ficando ligeiramente abaixo do esperado pelos economistas.
Apesar de a inflação anual ainda estar acima da meta de 2%, a leitura do mercado é de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, deve cumprir a projeção de mais um corte na taxa de juros na reunião da próxima quarta-feira (29). Atualmente, a taxa está no intervalo entre 4% e 4,25% e a expectativa é de um novo corte de 0,25 ponto percentual. O Fed já sinalizou que pretende priorizar o estímulo à atividade econômica.