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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM), disse neste domingo (3), que ‘as forças democráticas’ e o PT devem avançar para um outro patamar de enfrentamento ao presidente Jair Bolsonaro.
Randolfe Rodrigues, que foi vice-presidente da extinta CPI da Covid, aceitou convite para integrar o núcleo da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , pré-candidato a presidente da República pelo PT.
Segundo relatou o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o senador do amapá, avalia que Bolsonaro hoje está muito mais forte do que em 2018, porque agora, além do apoio dos militares, trouxe para o núcleo do governo o que de mais profissional existe na política brasileira, no mau sentido, o Centrão.
“Já conversei com a Marina, mas a tomada de consciência deve ser não só dela, deve ser de Ciro, de setores democratas do MDB, que são muitos, dos setores democráticos do PSD não existe uma terceira opção. Existe a democracia e o pacto civilizatório ou o fim disso. (…) O PT também precisa ter essa consciência”, disse Randolfe
“A campanha de Lula, e faço uma autocrítica porque estou nela, tem que ir para a rua, chamar toda a sociedade para conversar. Conversar com os sem-terra e com o agronegócio. Com o bancário, e com banqueiros. Conversar com os rincões da Amazônia e com a zona sul do Rio de Janeiro. Tem que caminhar pelo Nordeste, mas também pelo Sul. Conversar com o chão de fábrica e com a Faria Lima. Tem que conversar com a mídia alternativa, mas também com a Globo e a Record. Não deve ser uma candidatura da esquerda, mas sim uma candidatura da união nacional”, acrescentou
Senador do Amapá sugere que o ex-presidente se apresente como o Lula de 2002, e não como o de 1989.