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Na terça-feira (02), o diretório estadual do PT no Rio de Janeiro aprovou uma resolução para retirar o apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo estadual. A direção nacional do PT ainda analisará o caso.
De acordo com o presidente estadual do partido, João Maurício de Freitas, o motivo foi a insistência do PSB em lançar Alessandro Molon candidato ao Senado.
Segundo Freitas, havia um pacto da coligação da qual PT e PSB fazem parte para que os partidos tivessem uma candidatura única para senador, de André Ceciliano (PT).
A disputa chegou a provocar uma briga no bar Amarelinho, na Cinelândia, no início de julho, após ato com o ex-presidiário Lula, que é candidato do PT à Presidência.
“Esse descumprimento de um acordo feito entre Molon e Freixo, entre o PT e o PSB, nos dividiu, com parte da esquerda atacando o nosso companheiro André, pré-candidato do PT ao Senado, numa campanha sórdida nas redes, como não se via faz anos”, diz a nota do PT do RJ.
“Na nossa boa fé, e na nossa crença na importância do cumprimento de acordos, sabendo da nossa responsabilidade na construção de uma coligação de 8 partidos, aguardávamos até agora por uma definição final da Direção Nacional do PSB. Todavia, fomos surpreendidos pela defesa do presidente Nacional do PSB da manutenção da candidatura divisionista e aventureira de Molon (…) Nesse cenário, infelizmente, não é mais possível manter o apoio à candidatura de Freixo ao governo do Estado”, acrescenta o texto.
Freixo, que é deputado federal, e Cláudio Castro (PL), atual governador fluminense, estavam tecnicamente empatados, no limite da margem de erro, na mais recente pesquisa sobre a corrida ao Governo do RJ.
Em nota, Molon disse que não participou de qualquer acordo para ceder vaga: “Mais uma vez reafirmo: não fiz e não participei de qualquer acordo para ceder ao PT a vaga para o Senado. Temos o dever de derrotar o bolsonarismo no Rio de Janeiro. Isso é o mais importante e é em torno disso que a unidade do campo democrático deve ser construída. Não podemos repetir os erros do passado. O momento gravíssimo que o Rio de Janeiro enfrenta exige bom senso e responsabilidade.”