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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou uma empresa especializada em segurança digital para proteger o sistema e as redes do tribunal contra “ataques cibernéticos” ou “qualquer atividade fraudulenta provocada por agentes externos” durante as eleições deste ano.
A informação é da revista Veja. A medida foi tomada em meio aos comentário que Bolsonaro tem feito ao processo eleitoral brasileiro e a tentativas recentes de hackers de invadirem o sistema da Justiça Eleitoral.
De acordo com o TSE, a empresa Extreme Digital Solutions, que foi contratada por 30 meses ao custo de 2,6 milhões de reais, é especializada em “bloquear possíveis atividades fraudulentas, spam e abuso”.
A companhia foi escolhida por meio de concorrência pública. A Extreme é responsável, por exemplo, pela operação dos dados em nuvem do Ministério da Economia, além de já ter prestado serviço semelhante ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O TSE já usa um serviço de verificação para identificação de usuários reais para evitar spam e atividades abusivas, mas diante do aumento no número de acessos, houve a necessidade de reforço”, disse o tribunal.
Desde o início do ano, o presidente do tribunal, Edson Fachin, tem tomado medidas coordenadas com Alexandre de Moraes, que assume a presidência do TSE no próximo dia 16 de agosto, para fortalecer a área de defesa cibernética do órgão, que foi criada para identificar e prestar informações rápidas à sociedade em caso de ataques hacker durante as eleições.