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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou na terça-feira (13) um pedido da coligação liderada por Lula (PT) sobre a possibilidade de direito de resposta contra a campanha de Bolsonaro (PL) por ter utilizado falas antigas de Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula, contra o petista.
O caso ainda passará pelo plenário da Corte Eleitoral. Segundo o pedido petista, Bolsonaro usou declarações de Alckmin que são “temporalmente incompatíveis” com os processos de Lula.
Eles também alegam que as frases induziram o eleitor a acreditar que o ex-governador de São Paulo não apoia seu cabeça de chapa.
A fala destacada pelo presidente é de 2017. Alckmin afirmou que Lula “depois de ter quebrado o Brasil, quer voltar à cena do crime”.
A ministra do TSE Maria Cláudia Bucchianeri, autora da decisão, destaca na resposta aos partidos não ser incomum na política que adversários, com o passar do tempo, se tornem parceiros e passem a defendê-los.
Bucchianeri também usou exemplos de 2018 na sua argumentação. Alckmin, então candidato à Presidência pelo PSDB, usou falas antigas de Bolsonaro e o TSE também indeferiu recurso pedindo direito de resposta.