O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu um pedido da coligação de Jair Bolsonaro para que fosse removida do ar uma campanha de Luiz Inácio Lula da Silva chamando o presidente de “O Pai da Mentira”. A peça publicitária traz uma série de falas do candidato à reeleição, tarjadas como mentiras.
O ministro disse que a expressão foi empregada como crítica às constatações inverídicas de Bolsonaro e mostradas ao longo da propaganda.
“Considerada a adjetivação de ‘Pai da Mentira’, nada obstante o tom hostil e ácido de sua utilização, a análise do inteiro teor da propaganda, neste juízo de estrita delibação, revela que o emprego do termo guarda vinculação com as críticas às falas do candidato reproduzidas durante toda a publicidade e apontadas pela Coligação Representada como inverídicas, não se mostrando viável constatar, de plano, o intuito de transgredir a honra do candidato”, disse Moraes.