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Cade abre inquérito contra Globo

O superintendente-geral do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo,  assinou um despacho para abrir um inquérito administrativo contra o Grupo Globo Comunicações. O motivo da ação é porque a companhia fazendo a prática conhecida como Bônus de Volume, considerada “anticoncorrencial”.

O Cade informou que uma investigação foi instaurada, após um procedimento preparatório do órgão concluir  “existência de indícios de que pode ter sido praticada conduta anticoncorrencial por parte do Grupo Globo”.

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Ainda segundo o órgão as irregularidades estão ligadas ao “mercado de serviços de publicidade e mercado de venda de tempo/espaço para publicidade em veículos de comunicação”. Bônus de Volume é  uma espécie de remuneração no qual os veículos de comunicação repassam a agências de publicidade na negociação de comerciais e propagandas.

O mercado de comunicação segue este método, mas, para o Cade, “a ilicitude da prática está associada à concessão de incentivo por agente que detenha posição dominante no mercado de origem”, como a Globo é citada no documento.

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“Tal suposta conduta, se comprovada, pode caracterizar infração à ordem econômica de abuso de posição dominante e dominação de mercado relevante”, está escrito no despacho de Cordeiro que determina restrições contra a Globo em relação com agências de publicidade que potencialmente praticam o ato de forma irregular.

“Faz-se necessária a adoção de medida preventiva para fazer cessar efeitos anticompetitivos da prática investigada, determinando à representa que: (i) abstenha-se de celebrar novos contratos de Plano de Incentivo a partir da concessão desta Medida; (ii) abstenha-se de realizar qualquer adiantamento nos Planos de Incentivo, seja em contratos vigentes ou futuros, a partir da concessão desta Medida.”

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No caso de descumprimento dessas restrições, o Cade estima uam multa diária de 20.000 reais.

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