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O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira (31) a decisão da Justiça em tornar Adélio Bispo de Oliveira — autor do atentado contra ele — inimputável por ser “portador de Transtorno Delirante Persistente”. De acordo com o presidente, “tudo é muito suspeito”. As declarações foram feitas em entrevista à revista Veja.
“Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. Surpreendentemente, em 6 de setembro, dia do crime, o nome dele apareceu no cadastro de visitantes do Congresso. Isso ia ser usado como álibi, caso ele não tivesse sido preso em flagrante. É tudo muito suspeito”, disse Bolsonaro.
Ao ser questionado se continua convicto de que foi um crime encomendado, respondeu que sim. “Eu tenho poder sobre a Polícia Federal e posso dizer: ‘Bota aí 200 caras no caso e corre atrás’. Não estou fazendo nada disso. Estou aguardando o [ministro Sergio] Moro me informar. Não quero me vitimizar nem inventar um culpado para o episódio, mas isso não saiu da cabeça dele.”