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A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, afirmou nesta sexta-feira (26), que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é possivelmente aquela que está em estágio “mais avançado” em relação à possibilidade de imunização do novo coronavírus (covid-19).
Na semana passada, a vacina começou a ser testada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em voluntários brasileiros. Os primeiros resultados devem sair até setembro.
Nesta semana, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia afirmado que o governo está de olho e vem trabalhando para tentar fechar um acordo com a AstraZeneca para a produção de uma eventual vacina.
Em entrevista coletiva, Swaminathan também disse que as pesquisas da empresa americana Moderna “não ficam muito atrás” da AstraZeneca em relação a uma possível vacina para a covid-19.
A representante da OMS afirmou que a organização está em contato permanente com vários fabricantes da China, entre os quais a Sinovac, para acompanhar o desenvolvimento dos estudos sobre uma eventual vacina. Trata-se do mesmo laboratório que fechou uma parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, e cuja terceira fase de testes deve ocorrer em julho.
De acordo com a OMS, serão necessários mais de US$ 31 bilhões (cerca de R$ 171 bilhões) para o desenvolvimento de testes e possíveis vacinas e tratamentos para os pacientes infectados pelo covid-19.