Mesmo possuindo 2.420 casos confirmados, 87 mortes e 2.254 pacientes recuperados, Cuba está conseguindo se destacar no combate à pandemia da covid-19. O segredo para seu “sucesso” é a medicação que vem sendo tão defendida pelo presidente Jair Bolsonaro desde o começo da pandemia, a hidroxicloroquina. O país da América Central vem utilizando baixas doses do fármaco logo no estágio inicial do tratamento do novo coronavírus. Além disso, os moradores do país também têm seguido as medidas de controle estabelecidas pelo sistema de saúde estatal.
“Estamos cientes das polêmicas em torno deste produto. Os médicos aqui em geral têm uma boa opinião dos resultados alcançados, desde que sejam usados precocemente em doses baixas e somente em pacientes sem comorbidades, o que pode ser complicado pela hidroxicloroquina ” explicou o consultor do presidente da BioCubaFarma, Augustin Lage Davila.
Fora a hidroxicloroquina, mais outros cinco medicamentos também vem sendo utilizados para o tratamento. De acordo com Davila na lista estão: o interferon alfa-2b humano recombinante, que combina o interferon alfa e o gama; biomodulina T; o peptídeo CIGB-258 e o anticorpo monoclonal humanizado Itolizumab. Algumas dessas medicações também foram usados para tratar outras doenças como a dengue e o câncer.
A BioCubaFarma é uma organização cubana de indústrias de biotecnologia e farmacêutica. Ela ainda enviou três brigadas médicas compostas por 11 colaboradores para atuar na Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Serra Leoa.