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Vacina de Oxford
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acreditam que o contrato de compra e produção da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica, também inglesa, AstraZeneca, será assinado nesta semana.
Nesta segunda-feira (31), o interino se encontrou mais uma vez com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, para fecharem os últimos detalhes da negociação que dura 3 meses. “Estou recebendo a apresentação de todo processo e da documentação completa com avaliação técnica/jurídica. A assinatura será agendada no mais curto prazo. Coisa de poucos dias”, afirmou Pazuello à CNN Brasil.
O Ministério da Saúde anunciou, em 27 de junho, o envio de uma carta de interesses à Oxford para descrever o que seria possível para um contrato com o Brasil. Tudo deve se manter como o solicitado: 100 milhões de doses, entre o final deste ano e o meio de 2021, e a transferência da tecnologia para que a Fiocruz consiga produzir sozinha o imunizante, a partir de abril de 2021.
O presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP), que destina quase R$ 2 bilhões (R$ 1,99 bilhão) para a produção de 100 milhões de doses da vacina de Oxford contra a covid-19.
Com a assinatura do governo, o Brasil já deve receber 30 milhões de doses em outubro. O valor para os cofres públicos será de R$ 1,9 bilhão. Os primeiros brasileiros a serem vacinados farão parte do grupo de risco e dos profissionais de saúde.
O imunizante ainda está sendo testado pelo mundo todo na fase 3, em humanos. Aqui, no Brasil, 5 mil voluntários fazem parte do estudo desde julho. A vacina está sendo testada em dose dupla e vem trazendo resultados positivos.