Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A FDA (Food and Drug Administration), autoridade sanitária dos EUA igual a Anvisa é no Brasil, divulgou nesta terça-feira (08) os resultados de uma análise detalhada da vacina contra o novo coronavírus produzida entre a Pfizer e a BioNTech.
O FDA afirmou que o imunizante atendeu aos critérios de sucesso no estudo clínico e confirmou a eficácia de 95% anunciada pelas fabricantes em 18 de novembro.
A agência sanitária disse ainda que a vacina oferece forte proteção contra a Covid-19 em cerca de 10 dias após a 1ª dose. No entanto, não está claro quanto tempo essa proteção duraria, por isso o FDA reforçou a importância de se tomar também a 2ª dose do imunizante.
A análise aponta que a vacina funcionou bem independentemente da raça, peso ou idade do voluntário. Embora os testes não tenham registrado nenhum evento adverso sério causado pela vacina, alguns participantes relataram dores, febre e outros efeitos colaterais.
Muitos voluntários que receberam a vacina disseram ter se sentido mal horas após a 2ª dose, o que, de acordo com a FDA, sugere que muitas pessoas podem ter que pedir 1 dia de folga do trabalho ou estarem preparadas para descansar até que os sintomas desapareçam.
No grupo de 16 a 55 anos, mais da metade desenvolveu fadiga e mais da metade também relatou dores de cabeça. Pouco mais de 1/3 disse ter sentido calafrios e foram 37% os que relataram dores musculares.
Cerca de metade das pessoas com mais de 55 anos reportou cansaço, sendo que 1/3 desenvolveu dores de cabeça e cerca de 1/4 disse ter sentido calafrios.
Na quinta-feira (10), um painel de consultores da FDA discutirá a análise antes de votarem se autorizam ou não o uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNTech nos Estados Unidos.
A Pfizer e a BioNTech começaram o ensaio clínico em grande escala em julho, com 44.000 pessoas nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina. Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade, o placebo.
O Governo Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (07) que avançou nas negociações com a Pfizer/BioNTech. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil deve adquirir 70 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas empresas.