Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin Denise Garrett voltou atrás e corrigiu a informação de que a taxa de eficácia da CoronaVac seria de 49% e não de 50,38%, como anunciado pelo Instituto Butantan nesta terça-feira (12).
“Parece que pelo protocolo do ensaio clínico da Coronavac, foi usado ‘hazard ratio’ para o cálculo de eficácia e não risco”, escreveu a Garrett no Twitter.
Ela retuitou o cálculo do também epidemiologista Otavio Ranzani, que diz não ter tido acesso ao estudo do Instituto Butantan, mas citou o protocolo de testes.
“O protocolo público de agosto, o protocolo diz que a eficácia seria estimada por 1 – Hazard Ratio”, que compara a incidência instantânea com eventos registrados em diferentes grupos.
Parece q pelo protocolo do ensaio clínico da CoronaVac, foi usado “hazard ratio” para o cálculo de eficácia e não risco. Nesse caso, a conta do @otavio_ranzani está correta. 👇🏼 https://t.co/uw4ZHYwVd9
— Denise Garrett, MD, MSc (@dogarrett) January 12, 2021
Na noite de ontem, o Butantan também soltou uma nota rebatendo os questionamentos sobre o cálculo de eficácia da CoronaVac.
No texto do Instituto diz que “não há nenhuma margem de dúvida quanto aos resultados divulgados nesta terça-feira, 12/1, e qualquer interpretação diferente é de quem desconhece a epidemiologia e os métodos científicos reconhecidos mundialmente”.
Porém, o Instituto Butantan não apresentou a fórmula usada para o cálculo e também não respondeu aos questionamentos sobre o ocorrido.
“Quem põe em dúvida o resultado apresentado especula contra a ciência e só favorece teorias conspiratórias”, diz o instituto.