Na manhã desta segunda-feira (8), os governadores se reuniram no Rio de Janeiro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma das pautas, é a discussão de um pacto nacional para combater o pior momento da pandemia de Covid-19 no país.
Os chefes de executivos estaduais defendem medidas de restrição de circulação em todas essas unidades da Federação até o próximo domingo (14), com a proibição geral de eventos que possam gerar aglomeração. A ação é encabeçada pelo o coordenador da estratégia para vacina contra covid-19 no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT).
Outro pedido dos governadores é maior agilidade no Plano Nacional de Imunização contra o novo coronavírus para tentar reduzir as infecções.
No entanto, o presidente Jair Bolsonaro recusou a possibilidade de aderir ao pacto e disse que não vai decretar lockdown no Brasil.
“Alguns querem que eu decrete lockdown. Não vou decretar. E pode ter certeza de uma coisa: o meu Exército não vai para a rua para obrigar o povo a ficar em casa. O meu Exército, que é o Exército de vocês. Fiquem tranquilos no tocante a isso daí. Agora, vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas. Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições. Mas alguns estão se excedendo”, disse Bolsonaro a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.
“Parece que está voltando a onda de lockdown”, disse o presidente da República. “Vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas.” “Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições, mas alguns estão se excedendo”, disse Bolsonaro aos apoiadores. “O povo vai se conscientizar do que precisa ser feito. Na hora certa, tudo vai acontecer.”