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Em jantar com empresários nesta quarta-feira (07), o presidente Jair Bolsonaro foi ovacionado ao discursar e se comprometer com a imunização da população brasileira contra a Covid-19 para que ela ocorra da maneira mais rápida possível. A informação é do O Estadão.
O encontro, realizado na casa do empresário Washington Cinel, da empresa de segurança Gocil, reuniu diversos empresários, alguns deles apoiadores do presidente desde a campanha de 2018.
Bolsonaro foi o último ao discursar falar. O presidente destacou, de acordo com o jornal, que o País tem duas fábricas próprias de vacina – uma da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e outra do Instituto Butantan, em São Paulo – e afirmou que vai fazer de tudo para acelerar o processo de vacinação.
O presidente também pediu aos empresários focarem nos aspectos positivos do governo, e não apenas nos negativos.
Em entrevista à CNN, o presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Claudio Lottenberg, que participou do encontro, disse que o ambiente do jantar foi de “cordialidade”.
Para ele, os discursos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, chamaram a atenção.
“Ele (Campos Neto) chamou a atenção para reformas estruturantes que aconteceram no período da pandemia e que não ocorreram em outros países, e essa é uma sinalização positiva a respeito do momento”, disse Lottenberg. “(Paulo Guedes) Também fez uma constatação importante, de que o País, a despeito do que se acreditava, teve PIB negativo, mas não tão negativo quanto se imaginava”, prosseguiu.
O presidente do Conselho do Einstein elogiou também o ministro Marcelo Queiroga, ressaltando que o novo chefe da Saúde tem se mostrado preocupado com a questão da vacinação, do uso de máscaras e da necessidade de distanciamento social. Lottenberg indicou, contudo, que a questão do lockdown generalizado – tido por epidemiologistas como uma medida urgente, mas que enfrenta críticas de Bolsonaro – não foi debatida. “Não polemizamos em relação a isso”, disse.
Após o jantar, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou também que os presentes no evento apoiam o governo e o trabalho dos ministros. “O recado foi este”, disse.
Em conversa com jornalistas, Faria afirmou também que a conversa foi amistosa e que não houve cobranças por parte dos empresários. “Todos sabem do esforço que estamos fazendo. Precisamos de união, ninguém aguenta mais politização”, disse, prometendo, como Bolsonaro, que o Brasil vai acelerar o processo de vacinação.
O Planalto escalou uma comitiva composta por: o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara; Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência; Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; Fabio Faria, ministro das Comunicações; Tarcísio Freitas, da Infraestrutura; Marcelo Queiroga, da Saúde; e Paulo Guedes, ministro da Economia, entre outros para participarem do jantar.
Entre os empresários, discursaram Rubens Ometto (da Cosan), Claudio Lottenberg (presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein), André Esteves (BTG Pactual) e Alberto Saraiva (fundador do Habib’s).
Do lado do governo, falaram Campos Neto, Guedes e, por fim, Bolsonaro.