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Em entrevista ao programa “Além da Notícia” da TV Canção Nova, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “quem luta por liberdade de expressão no Brasil é o governo federal”.
A entrevista foi gravada no dia 15 de outubro, mas transmitida na noite desta quinta-feira (28).
“Quem luta por liberdade de expressão no Brasil é o governo federal. Geralmente quem luta por isso são os outros poderes, mas aqui no Brasil está invertido, então há um reconhecimento muito forte da população”, disse o chefe do Executivo.
Na entrevista, o presidente ainda disse que o Brasil foi um dos países que “melhor se saiu” na vacinação. Segundo ele, foram mais de 300 milhões de doses distribuídas no Brasil e mais de 80% da população vacinada com ao menos a 1ª dose contra a covid-19.
Além da vacinação, ele citou o “tratamento emergencial” como fator que contribuiu para o arrefecimento da pandemia no país.
“O que nós entendemos com o plano de vacinação, com o tratamento emergencial, que muita gente fez no Brasil, e os números de óbitos e pessoas infectadas agora indicam, é que nós estamos deixando a pandemia para trás”, disse Bolsonaro.
Ainda segundo ele, se Fernando Haddad (PT) tivesse ganhado as eleições presidenciais de 2018, o Brasil teria o passaporte obrigatório da vacina, toque de recolher e lockdown, medidas às quais Bolsonaro é contrário.
“O Brasil teria se arrebentado, estaria no meu entender no socialismo. O Brasil não pode continuar flertando com o comunismo como flertou muito no passado”, afirmou.
Bolsonaro também voltou a falar sobre a possibilidade de privatização da Petrobras. “Eu queria ficar livre da Petrobras. Entendo que a questão de privatização ou não tem que ser debatida, porque é algo estratégico”, declarou.
À TV Canção Nova, também afirmou que não tem controle sobre o aumento. “O Brasil não é autossuficiente em tudo, dependemos do mundo. […] O preço do combustível está atrelado ao preço do barril de petróleo lá fora e ao preço do dólar aqui dentro. O reajuste é automático, eu não tenho influência”, disse.