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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai se reunir nesta segunda-feira (17), às 17h, com o Butantan para analisar o pedido de uso da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 11 anos.
Na semana passada, o governador tucano de São Paulo, João Doria, afirmou que se a vacina for autorizada para esta faixa etária, o Butantan poderá disponibilizar 15 milhões de doses da vacina imediatamente e ajudar a vacinar integralmente cerca de 5,6 milhões de crianças deste grupo no estado.
A reunião para a apresentação do relatório final e a votação sobre a CoronaVac na Anvisa ainda não está marcada. Também nesta segunda, o gerente-geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes, se reúne com integrantes de todas as diretorias da Anvisa e com o instituto Butantã para seguir na análise sobre o imunizante.
A agência já colocou em discussão a autorização sobre o uso do imunizante do laboratório chinês Sinovac e do Instituto Butantan, mas o pedido de licença ainda não foi concedido por falta de informações mais detalhadas sobre o produto, que foram solicitadas ao fabricante.
Na semana passada, a Anvisa se reuniu com o Instituto Butantan, pesquisadores chilenos, técnicos do laboratório Sinovac China e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
De acordo com a agência, foram apresentados e analisados dados de pesquisas e estudos feitos pelo governo do Chile durante a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes naquele país.
A Anvisa afirma que os especialistas irão emitir pareceres que serão enviados para a Anvisa.
A avaliação está entrando na fase final e a decisão será em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da Anvisa, que ainda será marcada.