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Autoridades de saúde da cidade mais populosa da China defenderam uma política de separar bebês e crianças pequenas de seus pais se derem positivo para COVID-19, à medida que aumenta a frustração com os rígidos controles de vírus da cidade. Cerca de 25 milhões de pessoas em Xangai, o centro financeiro da China, permaneceram trancadas nesta segunda-feira (4), enquanto as autoridades tentam extinguir o surto de coronavírus mais grave do país desde o final da primeira onda de pandemia no início de 2020.
Segundo o jornal americano CBS News, sob os inflexíveis controles de vírus da China, qualquer pessoa considerada positiva – mesmo que seja assintomática ou tenha uma infecção leve – deve ser isolada de pessoas não infectadas. Isso inclui crianças que testam positivo, mas cujos membros da família não, confirmaram autoridades de saúde na segunda-feira, defendendo uma política que espalhou ansiedade e indignação por toda a cidade.
“Se a criança tiver menos de sete anos de idade, essas crianças receberão tratamento em um centro de saúde pública”, disse Wu Qianyu, funcionário da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, na segunda-feira. “Para crianças mais velhas ou adolescentes… estamos isolando-os principalmente em locais centralizados [de quarentena]”.
A estratégia “zero-COVID” da China está sob extrema pressão à medida que o vírus se espalha pelo país, com outro surto no nordeste.
Até março, a China havia mantido com sucesso o número de casos diários em dois ou três dígitos, com rígidos bloqueios localizados, testes em massa e restrições de viagem.
Na segunda-feira, o número de casos em todo o país chegou a 13 mil pelo segundo dia, já que a contagem diária de infecções atingiu taxas nunca vistas desde meados de fevereiro de 2020.