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Bolsonaro pede que STF suspenda leis estaduais sobre ICMS de combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação em que pede a suspensão de leis dos Estados e do DF que fixam alíquotas de ICMS sobre operações de combustíveis.

O pedido é assinado pelo presidente e pelo advogado-geral da União (AGU), Bruno Bianco.

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Nesta quarta-feira (15), a Câmara concluiu a votação de um projeto que limita as alíquotas dos tributos sobre os combustíveis. Secretários estaduais de Fazenda estimam que o texto possa representar perdas de cerca de R$ 115 bilhões.

Ao STF, Bolsonaro alega que as normas estaduais a respeito do tema são inconstitucionais, pois fixam “alíquotas abusivas” de ICMS, superiores “àquela incidente para as operações em geral”.

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“A forte assimetria das alíquotas de ICMS enseja problemas que vão muito além da integridade do federalismo fiscal brasileiro, onerando sobretudo o consumidor final, que acaba penalizado com o alto custo gerado por alíquotas excessivas para combustíveis —que são insumos essenciais, e, por isso, deveriam ser tratadas com modicidade”, afirma a ação.

“Convém destacar que a referida cobrança, além de atingir o destinatário final de produto essencial, onera inúmeras cadeias de consumo e produção que são socialmente relevantes”, diz.

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O governo federal pede que seja determinada a suspensão das normas relativas ao tema nos estados de maneira liminar (provisória e urgente).

Depois, pede que em uma análise posterior o STF decida pela inconstitucionalidade de todas essas normas. O presidente pediu que a ação seja encaminhada para relatoria de André Mendonça, que já é responsável por outra ação sobre o tema.

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Na terça (14), a AGU já havia se manifestado contra uma proposta de acordo feita pelos estados para resolver o impasse com o governo federal a respeito da redução tributária sobre combustíveis e outros itens.

Com isso, Mendonça deve decidir sozinho, mesmo que de maneira provisória, sobre a disputa.

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Os Estados aceitaram fazer cortes no ICMS, mas querem ser integralmente ressarcidos pela União.

Em documento apresentado na ação do STF sobre a questão, o órgão reproduz uma análise técnica do Ministério da Economia, que apontou que a proposta dos estados busca “a perpetuidade de medidas manifestamente inconstitucionais e que contribuem de forma sensível para o agravamento dos preços”.

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Os argumentos da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento, do Ministério da Economia, reproduzidos pela AGU são de que a proposta dos estados não deve ser aceita porque “desconsidera todo o esforço adotado pelo governo federal ao longo dos últimos anos para o enfrentamento da pandemia da Covid”.

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