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Vacina 100% brasileira contra o novo coronavírus (Covid-19), a SpiN-Tec começou a ser testada em humanos nesta sexta-feira (25). O imunizante foi aplicado no 1º voluntário no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A vacina, criada pelo CTVacinas da universidade, em parceria com a Fiocruz de Minas Gerais, recebeu investimento milionário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da prefeitura de BH e de emendas parlamentares de representantes do Estado.
Os primeiros estudos do imunizante começaram ainda em 2020. A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, comemora o início dos testes da vacina em humanos. Ela afirma que o feito é resultado de grande esforço institucional.
O antígeno da vacina da UFMG inclui duas proteínas do vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19: Uma é a proteína Spike (S) e, a outra, o nucleocapsídeo (N), o que explica o nome SpiN.
“As vacinas de Covid-19 em uso geram respostas de anticorpos neutralizantes. Já a Spin-Tec foi desenvolvida para induzir resposta dos linfócitos-T. Ela gera uma resposta contra várias partes da molécula do vírus, e não apenas contra um de seus segmentos, como ocorre com as vacinas atuais”, explicou ao site Metrópoles Ricardo Gazzinelli, coordenador do projeto e do CTVacinas da UFMG, também pesquisador da Fiocruz.
Os pesquisadores que participaram do desenvolvimento acreditam que a tecnologia permitirá que a vacina seja mais efetiva que as vacinas atualmente disponíveis no país contra variantes como a Ômicron.