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Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai lançaram nesta terça-feira (7) sua candidatura oficial conjunta para sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2030, exatamente 100 anos após a realização do evento, em Montevidéu.
Os países, que compõem o Cone Sul da América do Sul, propuseram a realização da Copa do Mundo em toda a região. O presidente argentino, Alberto Fernández, disse que também queria incluir a Bolívia na candidatura.
“Estamos convencidos de que a Fifa tem a obrigação de honrar a memória daqueles que organizaram a primeira Copa do Mundo”, disse Alejandro Dominguez, presidente da federação sul-americana Conmebol, na Argentina.
Vários países sediando o maior torneio de futebol do mundo simultaneamente, são raros, mas não inéditos. A próxima Copa do Mundo, em 2026, acontecerá no México, Canadá e Estados Unidos.
A primeira Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930, com os anfitriões levando o título.
Embora imerso na cultura e na história da Copa do Mundo, o cone sul carece dos modernos estádios de futebol e infraestrutura que países como Estados Unidos ou Catar construíram ou já possuem para sediar o torneio. Os países não detalharam de onde viriam os investimentos ou financiamentos para construir todas as instalações necessárias. A Argentina, por exemplo, está bloqueada nos mercados de capitais internacionais após reestruturar sua dívida soberana em 2020.
A febre da Copa do Mundo está alta na região depois que Lionel Messi levou a seleção argentina ao seu primeiro título em 36 anos e o primeiro para uma nação sul-americana em duas décadas. Outro fator potencial para ajudar a candidatura é que o ex-líder argentino Mauricio Macri é atualmente um alto funcionário da FIFA, o órgão regulador do esporte.
A FIFA selecionará um candidato para sediar o torneio de 2030 em seu congresso anual em 2024.
Com informações da Bloomberg