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O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, de 43 anos, não compareceu mais uma vez à CPI das Pirâmides Financeiras, nesta quinta-feira (24). Ele havia sido convocado para prestar depoimento na reunião desta quinta-feira, mas não se apresentou.
Por ter sido convocado, Ronaldinho não poderia se ausentar. Na prática, a condução coercitiva é o emprego da força policial para garantir que o jogador compareça à comissão. Segundo o relator da comissão, Ricardo Silva (PSD/SP), o ex-jogador apresentou uma justificativa que não atende a prerrogativas legais.
O irmão e empresário do ex-jogador, Roberto Assis, esteve presente e prestou depoimento. Ele negou que Ronaldinho tenha tido envolvimento com a empresa responsável por venda de criptomoedas e alegou que eles foram vítimas. O contrato de cessão de direito de imagens, segundo o empresário, foi assinado junto a uma empresa de comercialização de relógios.
“Meu irmão (Ronaldinho) não é e nunca foi sócio da empresa. Eu e meu irmão não fomos sócios da 18K Ronaldinho. Meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios, que utilizaram o nome e a imagem sem autorização. Inclusive, o Ronaldo já foi ouvido na condição de testemunha”, disse Assis.
Ronaldinho é investigado por supostamente ser sócio de uma empresa responsável por arbitrar venda de criptomoedas e por prometer rendimentos de 2% ao dia. A empresa bloqueou contas e não pagou os investidores. Em 2020, o ex-jogador se tornou réu em uma ação coletiva, que pede R$ 300 milhões em prejuízos aos investidores.