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Rafael Garcia, de 32 anos, torcedor do São Paulo com deficiência auditiva, foi morto a tiros após um confronto entre torcedores do clube e a Polícia Militar, no entorno do estádio do Morumbi, em São Paulo, após a final da Copa do Brasil.
Segundo a polícia, Garcia foi encontrado com um ferimento na cabeça durante a confusão. Testemunhas afirmam que os policiais começaram a agredir os torcedores e não deixaram prestar socorro ao rapaz.
O caso foi registrado como promover tumulto e homicídio na Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) e é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Garcia era integrante da ala inclusiva “Surdos e Mudos tricolores” da torcida organizada Independente Tricolor. Ele foi enterrado nesta terça-feira (26), no Cemitério de Itapevi, na Grande São Paulo.
Ao g1, a mãe de Garcia, Vilma Custódio dos Santos, diz que é preciso investigar quem foi o autor do disparo contra o filho dela. “No atestado de óbito tá que meu filho foi assassinado. Por quê, se meu filho só queria se divertir? Não tinha outra torcida. Quem matou meu filho? Isso agora eu quero saber”, declarou Vilma.
A Torcida Independente lamentou a morte do torcedor e informou que todos os protocolos determinados pelas autoridades de segurança foram seguidos.