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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) se reuniram nesta sexta-feira (3) para discutir os casos de violência entre as torcidas do Boca Juniors e do Fluminense nos últimos dias. Após o encontro, as entidades descartaram a proibição de público no Maracanã, estádio que sediará a final da Copa Libertadores neste sábado (4).
As duas entidades avaliaram que proibir o público no estádio geraria um grande problema jurídico, com uma avalanche de processos de torcedores que viajaram da Argentina para a final.
O diálogo entre as partes decidiu que tudo continuará conforme o estabelecido até agora, embora permaneçam em alerta para os acontecimentos das próximas horas. A reunião, para a qual garantiram segurança, será pública e conforme previsto, além de alguns rumores que surgiram nas redes sociais após os acontecimentos.
“Vai ser exatamente com o público às 17 horas e a gente espera que essa paz que foi solicitada possa reinar antes da partida, durante a partida e após a partida para que não possa trazer nenhum tipo de consequência”, disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
A Conmebol emitiu um comunicado indicando que “o mecanismo foi revisto para entrada de torcedores no estádio, as áreas atribuídas a cada clube e as plantas e perímetro implantados no entorno do Maracanã”. A organização também alertou que “está em contato permanente com as autoridades municipais e estaduais” e que “é fundamental tomar cuidados extremos para evitar transbordamentos e minimizar ao máximo o contato entre os torcedores”.
Enquanto se debate a possibilidade de colocar um telão no Sambódromo para reunir todos os torcedores do Boca Juniors sem ingresso no mesmo local, a mídia brasileira alerta que o Bepe (Batalhão Especializado de Vigilância de Estádios) aponta que serão cerca de 50 mil torcedores do Boca Juniors no Rio de Janeiro, apesar de algumas estimativas indicarem que poderão chegar cerca de 100 mil.
