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O Tribunal Regional de Berna-Mittelland, na Suíça, anulou a sentença que havia condenado o Alexi Stival, então jogador e hoje técnico de futebol Cuca, por supostamente ter feito sexo com uma menor de idade sob coerção durante excursão do Grêmio ao país em 1987.
Em novembro do ano passado, a juíza Bettina Bochsler acatou a argumentação da defesa de Cuca de que ele foi condenado à revelia, sem representação legal, e que poderia ter um novo julgamento.
Só que o Ministério Público da Suíça alegou que isso não seria possível dado que o crime estava prescrito, então sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.
A defesa de Cuca afirma ter reunido dados suficientes para provar que ele não estuprou ou abusou de Sandra Pfäffli, 13, na noite do dia 30 de julho de 1987, quando a jovem foi ao quarto onde ele e 3 colegas de time estavam no Hotel Metropole de Berna.
Em 28 de dezembro, a juíza deu o caso por concluído e ainda determinou o pagamento de 13 mil francos suíços (R$ 75 mil) em indenização a Cuca pelo caso, valor que foi baixado para 9.500 francos (R$ 55,2 mil) após desconto de custos processuais do caso julgado em 15 de agosto de 1989.
A decisão da anulação foi divulgada nesta quarta-feira (03).