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Nesta sexta-feira (26), o jornalista esportivo Milton Neves utilizou suas redes sociais para criticar a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024. Em uma série de postagens, Neves não poupou críticas à cerimônia, que gerou polêmica e divisões entre os espectadores.
“E pensar que tínhamos momentos como esse. As Olimpíadas viraram mais uma vítima da loucura mundial”, escreveu Neves em sua primeira publicação. Em uma segunda postagem, ele foi ainda mais contundente: “Talvez a pior abertura de Olimpíadas da história dos Jogos. Incrível!”
O evento de abertura incluiu uma encenação que retratou artistas drag queens recriando o quadro “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci. A apresentação gerou controvérsia, especialmente entre cristãos e conservadores, que a consideraram uma “heresia” e um ataque à memória cristã. Os termos “Cristianismo” e “blasfêmia” dominaram as discussões nas redes sociais, principalmente no X (antigo Twitter).
O jornalista esportivo também fez uma comparação histórica controversa em um de seus posts: “Quando Hitler, o genocida nazista exterminador de judeus maldito, desfilou pelas ruas de Paris, após covardes franceses se renderem, o mundo olhou pasmo e com desgosto. Se fizer uma pesquisa dos organizadores dessa abertura horrenda de ultra-extrema-esquerda sobre o que acham de Israel, acho que Hitler ficaria orgulhoso. Opine”, afirmou o jornalista.
Além das críticas à cerimônia, Neves desabafou sobre as imitações e as campanhas de cancelamento que enfrentou ao longo de sua carreira: “Já me imitaram trocentas vezes em quase 5 décadas de carreira, já fizeram campanhas de cancelamento por CARTA na época que só fazia rádio, e o que eu fiz? Dei risada, continuei trabalhando, sem ficar chorando pra tudo que é lado. Ora, apresentador bom demais Cosme, qual o problema de uma imitação? Você está na maior emissora do país, e foi imitado por uma lenda do rádio, de décadas de carreira. Emílio Surita é um gênio do rádio e da Avenida Paulista. É um mi mi mi desgraçado, sua competência é o que te coloca no ar e não essa choradeira triste. Logo não estarei mais aqui, mas ver essa polêmica ridícula é demais, vamos trabalhar e parar de vitimismo. A dificuldade que todos nós jornalistas passamos para chegar em um lugar de destaque, bando de invejoso pra tudo que é lado, e isso é que ‘para o país’? Vamos crescer, ‘jovens’. Assisto Marcelo Cosme todo dia em casa, e vejo Emilio Surita há décadas em ‘meu’ prédio da Paulista. E quero que os dois sejam muito felizes. Cansado dessa bobajaiada toda!”