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Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas após serem atropeladas por um carro conduzido por uma mulher nas imediações do RCDE Stadium, em Cornellà, na Catalunha, Espanha, nesta quinta-feira (15), momentos antes do início da partida decisiva entre Espanyol e FC Barcelona, válida por LaLiga. A condutora, que também precisou de atendimento médico, foi detida pelos Mossos d’Esquadra, responsáveis pela investigação do caso.
Segundo a polícia catalã, o atropelamento não teve motivação intencional. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a motorista em estado de nervosismo, cercada por torcedores que a xingavam e batiam no veículo. Em meio à confusão, ela acelerou e acabou colidindo, atingindo diversas pessoas.
Durante os primeiros minutos do jogo, um murmúrio se espalhou entre os cerca de 40 mil torcedores presentes no estádio, indicando que algo grave havia acontecido do lado de fora. Jornalistas deixaram suas posições nas tribunas para apurar o ocorrido, e o árbitro da partida, César Soto Grado, chegou a se aproximar da lateral do campo para avaliar a possibilidade de suspender o confronto.
Apesar do clima de apreensão, o jogo não foi interrompido. De acordo com o clube, o temor de provocar tumulto em uma eventual evacuação foi um dos principais fatores para manter a partida. Além disso, os Mossos precisavam de acesso livre à área onde ocorreu o acidente para realizar as investigações.
O presidente da Generalitat da Catalunha, Salvador Illa, que acompanhava o jogo no camarote de honra, prestou declarações no intervalo. Ele reforçou o posicionamento oficial das autoridades: “Não houve mortos nem feridos graves, e tudo indica que se tratou de um acidente, não de um ataque voluntário”.
Entre os feridos está o filho do prefeito de Badalona, Xavier García Albiol. Uma das rodas do carro — um Peugeot branco — passou sobre um dos pés do jovem. Albiol se dirigiu imediatamente a Cornellà para acompanhar o estado de saúde do filho.
